
A capacidade da célula-tronco de se transformar em qualquer célula do corpo faz dela uma promessa para a solução de doenças hoje incuráveis. Em nosso país, o estudo delas só é permitido em células já adultas, mas os cientistas apostam que o potencial curativo encontrado em células embrionárias é superior ao apresentado nas estruturas adultas.
A biologia do desenvolvimento estuda o processo pelo qual os organismos crescem e se desenvolvem. Relacionada diretamente à embriologia, estuda o controle genético do crescimento e diferenciação celular, o processo que dá origem aos tecidos, órgãos e à anatomia em geral.
Algumas doenças que seriam beneficiadas com o uso de células-tronco são: Câncer, na reconstrução de tecidos; Osteoporose, repopulando o osso com células novas e fortes; Doença de Parkinson, na reposição das células cerebrais produtoras de dopamina; dibabetes, infundindo o pâncreas com novas células produtoras de insulinas, entre tantas outras.
Com o uso dessas células, os cientistas poderiam testar os efeitos terapêuticos e colaterais de drogas em tecidos humanos, sem ter a necessidade de utilizar animais. As células-tronco poderão também ser usadas no tratamento de problemas genéticos. 
As pesquisas com diferentes tipos de células-tronco devem ser encaradas com entusiasmo e cautela, pois toda área de pesquisa tem avanços e retrocessos. Ainda não se sabe quais tipos de células cumprirão a promessa terapêutica e serão mais adequadas para o tratamento de doenças.
A expectativa é que novas terapias substituam as atuais mais caras e ineficientes como os transplantes de órgãos como fígado e coração, por exemplo, e sejam disponibilizadas à sociedade como um todo.
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